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🎁 Pedir historinha agoraO muro era alto e coberto de hera espinhosa, mas Antonella conseguia espiar pelo buraco de um tijolo que caiu.
O jardim da Dona Eulália não tinha cor. As árvores eram secas, a grama era amarela e o silêncio era tão pesado que doía nos ouvidos. Dona Eulália, uma senhora que andava curvada como um ponto de interrogação, nunca sorria. Diziam que ela tinha alergia a alegria.
Antonella olhou para sua própria mão. Ela segurava um pacote de sementes de girassol. Eram sementes rajadas, duras e pequenas.
— Elas precisam de terra — pensou Antonella.
Numa tarde de vento, Antonella teve uma ideia perigosa. Ela amarrou o pacotinho de sementes numa pedra e jogou por cima do muro.
Ploc. Caiu lá dentro.
Nada aconteceu por semanas. Antonella espiava todo dia. Apenas terra seca.
Mas então, a primavera chegou com suas chuvas grossas e mornas. A água lavou o jardim cinza. E, num canto esquecido perto da varanda da Dona Eulália, algo verde brotou.
Não era apenas uma folha. Eram hastes fortes, que cresciam rápido, como se quisessem ver o que havia do outro lado do muro. Em poucos dias, botões amarelos explodiram em cor. O cinza foi manchado de dourado.
Certa manhã, Antonella ouviu um som estranho vindo de lá. Não era vento. Era… choro?
Ela subiu num caixote e olhou. Dona Eulália estava ajoelhada na terra, acariciando a pétala aveludada de um girassol gigante. Mas ela não estava triste. Ela chorava sorrindo.
— Vocês voltaram… — sussurrava a velhinha.
Dona Eulália olhou para o muro e viu os olhos curiosos de Antonella. Pela primeira vez, o rosto enrugado se esticou num sorriso. Antonella descobriu que não existe terra ruim, existe apenas terra que esqueceu como é ser amada.
Gostou da aventura de Antonella? ✨
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