Ideal para bebês de 6 meses a 2 anos, ‘O Sonho de Carlinha, a Lebre Lunar’ é uma historinha que mistura magia e fantasia com animais e a beleza da natureza. A narrativa promove o desenvolvimento da imaginação e a compreensão de valores como amizade e cooperação. O ritmo suave e as repetições ajudam no reconhecimento de padrões de linguagem e na calma antes de dormir.”

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Nós escrevemos uma história exclusiva com o nome dele(a) para brilhar no nosso site.
🎁 Pedir historinha agoraO luar desenhava sombras prateadas na clareira, fazendo o pelo macio de Carlinha brilhar quase tanto quanto seus olhos curiosos. Ela não era uma lebre comum; passava as noites olhando para o alto, sonhando em piscar como as estrelas distantes.
Ao seu redor, os vaga-lumes dançavam no ar fresco, acendendo e apagando como pequenas lanternas voadoras.
— Como vocês fazem isso? — perguntou Carlinha, esticando a patinha na tentativa de tocar a luz.
— É simples — zumbiram eles, divertidos. — A luz mora dentro da gente. E aposto que tem uma guardada aí em você também!
De repente, um bater de asas silencioso cortou o ar. Odetta, a coruja sábia, pousou suavemente num galho baixo. Com sua voz rouca e tranquila, ela aconselhou: — Não procure no céu, Carlinha. Sua luz acende com a bondade que você espalha e com o carinho que você dá aos amigos.
Carlinha sentiu aquelas palavras aquecerem suas orelhas longas. Decidida, ela começou a espalhar amor. Brincou de pega-pega com os coelhinhos, ajudou as formigas a carregar folhas pesadas e contou histórias suaves para ninar as corujinhas bebês.
A cada gesto gentil, uma sensação morna crescia no peito dela. E então, a mágica aconteceu! Um brilho dourado e acolhedor começou a sair de seu coração. Não era uma luz que cegava, mas uma luz que abraçava a clareira inteira.
Os animais se reuniram, encantados. — Você conseguiu! — celebraram os vaga-lumes.
Carlinha sorriu, radiante. Ela descobriu que a verdadeira magia não é brilhar longe como uma estrela, mas iluminar o mundo de quem está perto com amor e amizade. E assim, a clareira nunca mais ficou escura, banhada pela luz do coração da lebre.




