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— Toc, toc, toc.
O martelo de Bernardo batia com ritmo e força. Ele limpou o suor da testa com as costas da pata, sentindo a aspereza do tijolo vermelho sob seus dedos.
O cheiro de cimento fresco e terra molhada era forte ali, mas Bernardo gostava. Era cheiro de coisa segura.
— Você demora demais, Bê! — riu Theo, deitado em uma rede feita de palha dourada e cheirosa. A cabana de Theo era linda, amarela como o sol, mas balançava com qualquer brisa.
— É verdade — concordou Davi, equilibrando um graveto torto no teto da sua casa de madeira. — Olha como a minha ficou pronta rápido! Dá até para sentir o ventinho passando pelas frestas.
Bernardo não respondeu. Apenas encaixou mais um tijolo e verificou se a parede estava firme. Ele sabia que o outono trazia ventos fortes.
De repente, um som estranho veio da floresta. Não era um uivo assustador. Era um som úmido e fanhoso.
— Snif… Snif…
Um focinho grande e peludo apareceu entre os arbustos. Era o Senhor Lobo. Mas ele não parecia bravo. Ele parecia… resfriado. O nariz dele estava vermelho como um tomate cereja e os olhos lacrimejavam.
— Com licença… — a voz do Lobo saiu trêmula. — Alguém tem um lenço de pa… pa… pa…
O Lobo puxou o ar com tanta força que as folhas do chão giraram.
— Aaaaaaa-TCHIM!
O espirro foi um furacão. A casinha de palha de Theo voou pelos ares como confete dourado. Theo correu, gritando, para a casa de madeira de Davi.
— Snif… desculpem… — tentou dizer o Lobo, puxando o ar de novo. — É essa minha alergia ao pólen… aaa… AAAAA-TCHIM!
A casa de gravetos de Davi estalou, crac-cric, e desmoronou como um castelo de cartas.
Theo e Davi correram desesperados, os cascos batendo na terra dura, e mergulharam pela porta aberta da casa de tijolos de Bernardo.
Ploft! Bernardo trancou a porta pesada de carvalho.
Do lado de fora, ouviu-se o maior espirro de todos. As árvores balançaram, a poeira subiu, mas a casa de tijolos nem tremeu. O silêncio lá dentro era absoluto, seguro e quentinho.
Bernardo olhou pela janela. O Lobo estava sentado no chão, com cara de choro, fungando.
— Ele não quer nos pegar — disse Bernardo, pegando uma caixa de lenços de papel macios. — Ele só quer assoar o nariz.
Bernardo abriu a porta e estendeu o lenço. O Lobo sorriu agradecido, assoou o nariz com um barulho de trombeta e suspirou aliviado. Naquele dia, os três porquinhos aprenderam que construir algo forte dá trabalho, mas é o único jeito de enfrentar qualquer tempestade (ou espirro) sem medo.
Gostou da aventura de dos três porquinho? ✨
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