Maitê e o Voo Atrasado do Papai Noel

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O vento gelado do Polo Norte assobiava forte, fazendo os sininhos das coleiras tremerem com um som cristalino. Plim, plim, plim.

Maitê bateu o casco no chão de gelo. Ela sentia o frio subir pelas pernas, mas o calor da ansiedade em seu peito era maior.

O estábulo estava uma confusão. Renas grandes e fortes corriam de um lado para o outro. O cheiro de feno misturado com madeira envernizada do trenó enchia o ar.

— Estamos atrasados! O nó está muito apertado! — gritou Cometa, uma rena enorme com galhada majestosa, puxando as rédeas de couro vermelho com os dentes.

O trenó estava carregado de presentes coloridos, mas as rédeas principais tinham se transformado em uma maçaroca de nós cegos. As renas adultas, com seus cascos grandes e pesados, só pioravam a situação tentando desatar. O Papai Noel coçava a barba, preocupado, olhando para o relógio de bolso que fazia tique-taque acelerado.

Maitê era pequena. Suas galhadas ainda eram curtinhas, parecendo dois gravetos na cabeça. Ninguém olhava para ela.

— Com licença… — ela tentou dizer, mas sua voz saiu como um sopro de vapor branco no ar gelado.

Ela não era forte como o Trovão, nem rápida como a Relâmpago. Mas Maitê tinha o focinho mais delicado de todos.

Sem pedir permissão, ela deslizou por baixo da barriga da rena Dançarina. Chegou bem perto do nó gigante.

Com a ponta dos dentes, ela puxou uma tira de couro para a esquerda. Ssssht. O nó afrouxou um pouquinho. Depois, empurrou outra tira com o nariz úmido e gelado para a direita.

As renas grandes pararam de brigar e olharam. O silêncio se fez no estábulo, quebrando apenas pelo som da respiração ofegante de Maitê.

Um puxão final e… Vupt! As rédeas se soltaram, livres e prontas para o voo.

— Ho, ho, ho! — a risada do Papai Noel ecoou, grossa e feliz. — Parece que alguém salvou o Natal sem precisar voar!

Maitê sentiu uma mão enluvada e quentinha fazer carinho atrás de sua orelha. Naquela noite, enquanto via o trenó riscar o céu estrelado deixando um rastro de pó mágico, Maitê estufou o peito. Ela aprendeu que não precisa ser grande para resolver problemas gigantes; basta ter paciência e jeito.


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