O Natal em que o Papai Noel perdeu a bota

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O pé esquerdo do Papai Noel estava congelando. Não era só um friozinho; era aquela sensação de pisar descalço num cubo de gelo.

— Rudolph, pare de chacoalhar tanto! — resmungou o bom velhinho, segurando firme as rédeas enquanto o trenó fazia uma curva fechada sobre os telhados cobertos de neve. O cheiro de pinheiro e fumaça de lareira enchia o ar gelado da noite.

Foi só quando pousaram no telhado da casa número 42 que ele percebeu o desastre. Ao descer do trenó, seu pé direito fez croc na neve fofa. O pé esquerdo fez ploft.

Ele olhou para baixo. Lá estava sua meia listrada de vermelho e branco, molhada e triste. A bota preta e brilhante tinha sumido.

— Pelas barbas do profeta! — exclamou Noel, pulando num pé só para não molhar mais a meia. — Onde foi que essa danada caiu?

Rudolph bufou, soltando uma fumacinha quente pelo nariz vermelho, como quem diz: “Eu avisei que aquele laço estava frouxo”.

Papai Noel não podia atrasar. Com um suspiro, ele escorregou pela chaminé assim mesmo. Caiu na sala com um baque surdo e… nhac. Pousou em cima de um biscoito esquecido no tapete.

— Ai! — ele sussurrou, tentando limpar as migalhas da meia.

— Papai Noel?

A voz veio de trás do sofá. Noel congelou (e não foi por causa do pé). Um menininho de pijama azul, com o cabelo todo despenteado de sono, o encarava com olhos arregalados.

— Ah… olá, Lucas — disse Noel, tentando se equilibrar na perna boa. — Você deveria estar dormindo. O sono faz crescer, sabia?

Lucas ignorou o conselho. Ele apontou para o pé do velhinho. — Você perdeu o sapato? Minha mãe diz que andar descalço dá dor de barriga.

Papai Noel riu, e sua barriga tremeu como gelatina. — Digamos que minha bota decidiu tirar férias mais cedo. Deve ter caído em algum lugar entre o Polo Norte e o seu telhado.

Lucas correu para a janela e colou o nariz no vidro frio. — Acho que ela não foi longe! Olha lá!

Noel foi mancando até a janela. Lá embaixo, no quintal, o cachorro da família, um vira-lata caramelo chamado Pipoca, estava muito ocupado. Ele rosnava e puxava algo preto e brilhante que estava enterrado na neve, achando que era o maior brinquedo do mundo.

— Minha bota! — Noel suspirou aliviado.

Lucas abriu a porta dos fundos sem fazer barulho. O vento gelado entrou na sala, arrepiando os pelos do braço de Noel. O menino correu, trocou o biscoito que estava na mão dele pela bota (o cachorro aceitou a troca feliz da vida) e voltou correndo.

— Está um pouco babada — avisou Lucas, entregando a bota.

Papai Noel calçou a bota. Estava úmida e cheia de baba de cachorro, mas nunca, em duzentos anos, ele sentiu algo tão quentinho e confortável.

— Obrigado, pequeno ajudante — disse Noel, piscando um olho. — Agora, cama. Antes que eu perca o cinto também.

Lucas riu e correu para o quarto. Quando acordou na manhã seguinte, havia muitos presentes debaixo da árvore. Mas o que Lucas mais gostou não foi o carrinho ou o jogo. Foi uma pegada de fuligem no tapete, bem perto da janela. Uma pegada grande, de bota pesada… e, logo ao lado, uma marquinha redonda de meia, como se alguém tivesse esquecido de calçar o sapato antes de ir embora.


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