🌱 João e o Pé de Feijão

joão e o pé de feijão:

Era uma vez um menino muito esperto chamado João. Ele morava com sua mãe em uma pequena casinha no campo. Eram muito pobres e tinham apenas uma vaquinha chamada Mimosa, que dava leite para eles tomarem e venderem um pouquinho na feira. Mas um dia, Mimosa parou de dar leite, e a mãe de João ficou muito preocupada.

— João, querido, acho que teremos que vender a Mimosa… — disse ela, com tristeza nos olhos.

Com o coração apertado, João pegou a vaquinha pela corda e saiu em direção à vila para tentar vendê-la. No caminho, encontrou um senhor muito estranho, com roupas coloridas e um sorriso misterioso.

— Olá, menino! Vai vender essa vaquinha?

— Sim, senhor — respondeu João. — Minha mãe e eu estamos precisando.

O homem então tirou do bolso um saquinho com cinco feijões brilhantes e coloridos.

— Estes feijões são mágicos! Se você plantá-los, algo maravilhoso acontecerá. Troco pela sua vaquinha.

João hesitou… mas acabou aceitando a oferta. Chegou em casa todo animado, mas sua mãe ficou furiosa.

— João! Você trocou nossa única vaquinha por feijões? — E atirou os feijões pela janela, decepcionada.

Naquela noite, enquanto dormiam, algo extraordinário aconteceu.

No lugar onde os feijões haviam caído, começou a crescer um enorme pé de feijão, tão alto que subia até o céu, sumindo entre as nuvens!

Pela manhã, João acordou, viu aquela maravilha e, curioso como sempre, começou a escalar. Subiu, subiu e subiu… até chegar a um lugar mágico nas nuvens.

Ali, encontrou um castelo gigante. Ele entrou escondido e descobriu que era a casa de um gigante enorme e sua esposa. A esposa do gigante era bondosa e, com pena de João, lhe deu um pouco de pão e leite.

Mas de repente, o chão começou a tremer…

Fee-fi-fo-fum! — rugiu o gigante. — Sinto cheiro de menino humano!

João se escondeu rapidinho dentro de um grande pote, enquanto o gigante entrava pisando forte. Na mesa, o gigante colocou um saco cheio de moedas de ouro e logo adormeceu. João, corajoso, saiu do esconderijo e pegou o saco de moedas, descendo o pé de feijão o mais rápido que pôde.

Com o ouro, ele e sua mãe puderam viver bem por um tempo. Mas João ficou curioso… e decidiu voltar.

Na segunda vez, conseguiu pegar uma galinha que botava ovos de ouro. E, na terceira vez, roubou uma harpa mágica que tocava sozinha lindas canções.

Mas a harpa gritou: — Socorro! Socorro! — e o gigante acordou!

— Menino atrevido! — rugiu o gigante, correndo atrás de João até o pé de feijão.

João desceu apressado com a harpa nos braços e, ao chegar ao chão, gritou para a mãe:

— Mãe! Rápido, traga o machado!

Com todas as suas forças, João cortou o pé de feijão, e o gigante despencou lá de cima, desaparecendo para sempre no meio de uma nuvem de poeira.

A partir daquele dia, João, sua mãe e a galinha dos ovos de ouro viveram felizes. A harpa mágica enchia a casa de música, e eles nunca mais passaram fome.

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